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O que você precisa saber sobre a Internet Industrial das Coisas

16 Abril 2024 | 21:43 Relógio

Tempo de leitura: minutos

Para se manterem competitivas, as empresas precisam ser inovadoras. A Internet Industrial das Coisas (IIoT) é um dos principais caminhos a percorrer nessa direção. Entenda o que é esse conceito e como tirar proveito dele para processos industriais caracterizados por inteligência, agilidade e bons resultados.

Quando o assunto é mensurar os impactos da pandemia para o cenário corporativo, a transformação digital entra em pauta. É uma percepção confirmada pelas estatísticas que mostram o quanto 2020 foi significativo nessa área.

O Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020) aponta que 87,5% das empresas brasileiras se empenharam em alguma iniciativa de digitalização e inovação tecnológica, durante o ano passado. Um número que, certamente, engloba as ações com foco na Internet Industrial das Coisas (IIoT). O DT Index 2020 englobou um número superior a 200 empresas brasileiras com mais de 250 funcionários e demonstra um movimento de consolidação no percurso inovador.

Um outro levantamento, realizado em 2019 junto a 79 indústrias nacionais, já indicava um panorama de forte adequação à Internet das Coisas (IoT). Mais da metade dos entrevistados tinha alguma interação com o conceito, 24% mantinham algum piloto em andamento e 23% relatavam projetos implantados com sucesso.

Ou seja, o que se observa é que a COVID-19 intensificou o movimento de adaptação das companhias brasileiras ao conceito de Indústria 4.0. Por trás da ideia de Quarta Revolução Industrial estão as tecnologias que tornam o processo produtivo mais inteligente, eficiente e competitivo. Em se tratando especificamente das estratégias de IIoT, a expectativa é de que o mercado global atinja US$ 771,72 bilhões até 2026.

Siga a leitura para ampliar seus conhecimentos sobre o assunto.

Por dentro da tal IIoT

A aplicação de Big Data, Realidade Aumentada, Internet das Coisas e tantas outras ferramentas tecnológicas e de automação industrial segue um movimento de transformação social, que gera impactos em diferentes frentes. É o caso do mercado de trabalho.

Estima-se que a presença da tecnologia nas fábricas gere novos empregos, reduza ao mínimo os postos de trabalho que não geram valor ao processo e promova uma importante realocação de funções, com profissionais exercendo novas atividades.

Nesse cenário, a Internet Industrial das Coisas, que você vai entender melhor a partir de agora, é a melhor resposta ao desafio de manutenção de desempenho e mercado, em um mundo corporativo de alta competitividade.

Antes de mais nada, vale a pena diferenciar os conceitos de IoT e IIoT

A IIoT costuma ser tratada como uma derivação, ou subcategoria da IoT, focada no uso industrial. Ou seja, o mesmo princípio de conexão entre aparelhos e dispositivos de uso doméstico que faz o sucesso das assistentes virtuais, por exemplo, é aplicado à automação industrial, para a maior eficiência e operacionalidade dos processos fabris.

Mas podemos ir um pouco mais longe a fim de diferenciar esses dois focos ou contextos de uso. O grande ponto de caracterização da Internet Industrial das Coisas é a intersecção entre as tecnologias da informação e operacional. Nesse sentido, é que ela vai além da interconexão de dispositivos físicos normalmente associados à IoT, em uma convergência que gera legítimas fábricas inteligentes.

A indústria do futuro é agora

Falamos da implementação de modelos de negócios completamente novos. São sistemas industriais integrados e automatizados, gerando informação em tempo real, no apoio aos processos decisórios. A IIoT faz as máquinas cada vez mais capazes de assumir tarefas, criando um ecossistema industrial gerador de vantagem competitiva.

Confira importantes pontos de aplicação da Internet Industrial das Coisas:

  • Os processos produtivos das fábricas são alguns dos principais pontos de adequação, com equipamentos integrados entre si e rastreados por sensoriamento;

  • As cadeias de suprimento também podem ser gerenciadas via sensores;

  • O gerenciamento de instalações se integra a dispositivos de monitoramento altamente inteligentes e responsivos.

A viabilidade dessas novas estruturas de operação industrial está relacionada a diferentes ferramentas tecnológicas. Vamos conferir um pouco sobre o que está por trás da IIoT?

Inteligência artificial (AI)

A AI está relacionada a estudar e potencializar a capacidade das máquinas em simular atividades humanas de forma autônoma. Algo que se faz presente em aplicações de reconhecimento de voz e visão, por exemplo. O Google Maps é um ótimo exemplo de uso rotineiro da ferramenta.

Big Data

É um conceito que remete a tecnologias que permitem rápida coleta, filtragem e análise do grande volume de dados gerados nos diferentes pontos de interação entre usuários e equipamentos. São excelentes formas de dar conta e transformar em ferramentas decisórias os chamados dados não estruturados, aqueles que não guardam relação entre si.

Essas operações também estão relacionadas ao uso de soluções do tipo Intelligent Edge, para centros velozes no tratamento de informações, com menor chance de vazamento e interceptação.

Gêmeos digitais

Trata-se da criação de modelos computadorizados das máquinas, no caso dos processos industriais. O foco é compreender e prever comportamentos da versão real, antecipando problemas e soluções. O que, por sua vez, também tem a ver com a chamada manutenção preditiva, um sistema de monitoramento de equipamentos, via coleta e transmissão de dados, evitando falhas e prevenindo manutenções constantes.

Identificação de radiofrequência (RFID)

Esse é um sistema de etiquetas e leitores, em um formato mais inteligente que a tecnologia dos códigos de barras. Isso se dá por meio de tags RFID, que utilizam ondas de rádio, em um sistema com mais praticidade para a identificação, rastreamento e monitoramento.

Vantagens que garantem posicionamento de mercado

Esse amplo conjunto de aplicações e ferramentas faz da Internet Industrial das Coisas um instrumento imprescindível para parques fabris modernos e aptos a firmar espaço no mercado corporativo dos tempos 4.0. As companhias que já buscam ou praticam um coordenado processo de adequação à IIoT se beneficiam de um conjunto de vantagens que, acima de tudo, asseguram competitividade.

É uma indústria com maior eficiência operacional que usa melhor seus ativos, reduz custos e ganha produtividade. Em uma dinâmica envolvendo dados transparentes e em tempo real sobre o processo produtivo, as análises são mais viáveis e ágeis e apoiam decisões estratégicas.

  • Um processo produtivo que aposta em IIoT tem controle de qualidade mais efetivo, bem como regula estoques com maior precisão.

  • A inatividade dos equipamentos é reduzida, pela viabilidade de manutenção preditiva, com mais segurança e praticidade, a partir, até mesmo, das perspectivas de controle remoto de operações e processos.

  • E além de uma relação custo/benefício que potencializa retorno sobre investimento, a dinâmica fabril se torna mais sustentável, pela economia de energia e redução de custos referentes a ineficiências e desperdícios – problemas constantes nas indústrias que ainda não aderiram à produção automatizada.

Gostou de saber mais sobre a indústria dos tempos tecnológicos e conectados? Continue acompanhando os conteúdos da Balluff sobre automação industrial e processos produtivos de ponta.

Palavras-chave

  • Automação industrial
  • Indústria 4.0
  • Inovação

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